Hoje eu li na revista De Volta ao Supremo um artigo interessante sobre Vrindavana escrito por Visakha devi dasi:
“Minha aversão por sentimentalismo e fé cega estavam profundamente enraizadas no meu coração de pedra. Ainda assim em Vrindavana nos tivemos nossa primeira suspeita de que deveria existir algo superior a mente, algo superior a argumentos e especulações.”
Uma tarde em Março de 1971, meu esposo e eu estavamos sentados no arejado quarto de Srila Prabhupada em Bombay. Do apartamento podia se ver a moderna cidade de um lado e do outro o oceano Índico.
“Nos queremos fazer um artigo com fotos sobre uma vila da Índia”, Jonh disse, revelando um sonho que nos tivemos após ler um artigo na revista Geografia Nacional sobre uma belo e pitoresco lugar em uma terra distante.
Srila Prabhupada olhou para nos com um olhar que parecia uma mistura de seriedade e divertimento. “Aonde quer que você vá,” ele disse, “ eles irão enganá-los e roubar o seu equipamento. Vocês nem mesmo falam a língua deles.”
Um pouco chocados - não, cabisbaixos - nos continuamos sentados imóveis.
Srila Prabhupada fez uma pausa e continuou. “O melhor seria que vocês fossem a Vrindavana e tirassem fotos lá.”
Haviam outros visitantes na sala e Srila Prabhupada mudou sua atenção para eles. Depois de alguns minutos nos desculpamos e fomos embora.
Penso que eu ainda não tinha ouvido falar de Vrindavana naquela época, mas John já tinha.
Continua amanhã.
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